domingo, 30 de março de 2008

DIA INTERNACIONAL DA LITERATURA INFANTIL

Dia dois de abril, dia internacional do livro infantil
Não deixe que ele morra, não deixe a fantasia tornar-se o NADA.
Contribuição: Prof. Hamilton Oliveira Telees




Fábulas (do latim- fari - falar e do grego - Phao - contar algo)
Narrativa alegórica de uma situação vivida por animais, que referencia uma situação humana e tem por objetivo transmitir moralidade. A exemplaridade desses textos espelha a moralidade social da época e o caráter pedagógico que encerram. É oferecido, então, um modelo de comportamento maniqueísta; em que o "certo" deve ser copiado e o "errado", evitado. A importância dada à moralidade era tanta que os copistas da Idade Média escreviam as lições finais das fábulas com letras vermelhas ou douradas para destacar.

A presença dos animais deve-se, sobretudo, ao convívio mais efetivo entre homens e animais naquela época. O uso constante da natureza e dos animais para a alegorização da existência humana aproximam o público das "moralidades". Assim apresentam similaridade com a proposta das parábolas bíblicas.

Algumas associações entre animais e características humanas, feitas pelas fábulas, mantiveram-se fixas em várias histórias e permanecem até os dias de hoje.



leão - poder real lobo - dominação do mais forte
raposa - astúcia e esperteza cordeiro - ingenuidade

A proposta principal da fábula é a fusão de dois elementos: o lúdico e o pedagógico. As histórias, ao mesmo tempo que distraem o leitor, apresentam as virtudes e os defeitos humanos através de animais. Acreditavam que a moral, para ser assimilada, precisava da alegria e distração contida na história dos animais que possuem características humanas. Desta maneira, a aparência de entretenimento camufla a proposta didática presente.

A fabulação ou afabulação é a lição moral apresentada através da narrativa. O epitímio constitui o texto que explicita a moral da fábula, sendo o cerne da transmissão dos valores ideológicos sociais.

Acredita-se que esse tipo de texto tenha nascido no século XVIII a.C., na Suméria. Há registros de fábulas egípsias e hindus, mas atribui-se à Grécia a criação efetiva desse gênero narrativo. Nascido no Oriente, vai ser reinventado no Ocidente por Esopo (Séc. V a.C.) e aperfeiçoado, séculos mais tarde, pelo escravo romano Fedro (Séc. I a.C.) que o enriqueceu estilisticamente. Entretanto, somente no século X, começaram a ser conhecidas as fábulas latinas de Fedro.



Ao francês Jean La Fontaine (1621/1692) coube o mérito de dar a forma definitiva a uma das espécies literárias mais resistentes ao desgaste dos tempos: a fábula, introduzindo-a definitivamente na literatura ocidental. Embora tenha escrito originalmente para adultos, La Fontaine tem sido leitura obrigatória para crianças de todo mundo.

Podem-se citar algumas fábulas imortalizadas por La Fontaine: "O lobo e o cordeiro", "A raposa e o esquilo", "Animais enfermos da peste", "A corte do leão", "O leão e o rato", "O pastor e o rei", "O leão, o lobo e a raposa", "A cigarra e a formiga", "O leão doente e a raposa", "A corte e o leão", "Os funerais da leoa", "A leiteira e o pote de leite".



O brasileiro Monteiro Lobato dedica um volume de sua produção literária para crianças às fábulas, muitas delas adaptadas de Fontaine. Dessa coletânea, destacam-se os seguintes textos: "A cigarra e a formiga", "A coruja e a águia", "O lobo e o cordeiro", "A galinha dos ovos de ouro" e "A raposa e as uvas".

quinta-feira, 27 de março de 2008

RODA DA LEITURA



(Leitura da história "Rato da cidade e rato do campo", pela aluna Estela)


Esta é uma atividade para ser realizada após a leitura de diferentes livros pelos alunos.

O nome da atividade não é por acaso. Os alunos ficam em roda mesmo, de preferência fora de sala de aula ou criando um ambiente diferente em sala de aula, com tapete e almofadas.

Cada aluno apresenta um resumo do livro que leu para os colegas, seguindo as mesmas sugestões para o jornal falado, explicado no post anterior: não falar sobre o final do livro e criar suspenses para que outros tenham vontade de ler.

Uma outra forma de apresentação é o uso de cartazes onde os alunos apresentam os pontos principais do livro lido.

A leitura de histórias pelos alunos também é apreciada por eles. O aluno escolhido da semana, além de preparar-se para a leitura, também prepara algo que possa apresentar para a turma (maquetes, objetos, peças de roupas, etc).


( Estela apresentando os personagens da história)

Durante a leitura o aluno pode usar e abusar da criatividade para tornar o momento mais prazeroso. Após a leitura, o aluno da vez indica o próximo para o "tapetão"

O uso de blogs com indicações literárias, também feito pelos alunos é uma excelente opção,que pode ser um blog coletivo da turma, demonstrando a evolução literária dos leitores.

E, claro, é preciso que seja divulgado para outras turmas, para que comentem e troquem informações.

quarta-feira, 26 de março de 2008

VAMOS COMBATER O MOSQUITO DA DENGUE !!!

O cientista Maulori Cabral, professor de microbiologia da UFRJ, e pesquisadores da universidade e da Fiocruz descobriram que uma garrafa pet pode virar uma arma para derrotar o mosquito da dengue. A armadilha ganhou o nome de "mosquitérica".

ACESSE O ENDEREÇO ABAIXO E ASSISTA O VÍDEO EXIBIDO EM 26/03/2008.

Mais Você - Rede Globo

terça-feira, 25 de março de 2008

Letrar é mais que alfabetizar

ALFABETIZAÇÃO ATRAVÉS DE JOGOS









Entrevista com Magda Becker Soares

Nos dias de hoje, em que as sociedades do mundo inteiro estão cada vez mais centradas na escrita, ser alfabetizado, isto é, saber ler eescrever, tem se revelado condição insuficiente para responder adequadamente às demandas contemporâneas. É preciso ir além da simples aquisição do código escrito, é preciso fazer uso da leitura e da escrita no cotidiano, apropriar-se da função social dessas duas práticas; é preciso letrar-se. O conceito de letramento, embora ainda não registrado nos dicionários brasileiros, tem seu aflorar devido à insuficiência reconhecida do conceito de alfabetização. E, ainda que não mencionado, já está presente na escola, traduzido em ações pedagógicas de reorganização do ensino e reformulação dos modos de ensinar, como constata a professora Magda Becker Soares, que, há anos, vem se debruçando sobre esse conceito e sua prática.

"A cada momento, multiplicam-se as demandas por práticas de leitura e de escrita, não só na chamada cultura do papel, mas também na nova cultura da tela, com os meios eletrônicos", diz Magda, professora emérita da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). "Se uma criança sabe ler, mas não é capaz de ler um livro, uma revista, um jornal, se sabe escrever palavras e frases, mas não é capaz de escrever uma carta, é alfabetizada, mas não é letrada", explica. Para ela, em sociedades grafocêntricas como a nossa, tanto crianças de camadas favorecidas quanto crianças das camadas populares convivem com a escrita e com práticas de leitura e escrita cotidianamente, ou seja, vivem em ambientes de letramento.

"A diferença é que crianças das camadas favorecidas têm um convívio inegavelmente mais freqüente e mais intenso com material escrito e com práticas de leitura e de escrita", diz. "É prioritário propiciar igualmente a todos o acesso ao letramento, um processo de toda a vida".

(ELIANE BARDANACHVILI)

- O que levou os pesquisadores ao conceito de "letramento", em lugar do de alfabetização?

- A palavra letramento e, portanto, o conceito que ela nomeia entraram recentemente no nosso vocabulário. Basta dizer que, embora apareça com freqüência na bibliografia acadêmica, a palavra não está ainda nos dicionários. Há, mesmo, vários livros que trazem essa palavra no título. Mas ela não foi ainda incluída, por exemplo, no recente Michaelis, Moderno Dicionário da Língua Portuguesa , de 1998, nem na nova edição do Aurélio, o Aurélio Século XXI , publicado em 1999. É preciso reconhecer também que a palavra não foi incorporada pela mídia ou mesmo pelas escolas e professores. É ainda uma palavra quase só dos "pesquisadores", como bem diz a pergunta. O mesmo não acontece com o conceito que a palavra nomeia, porque ele surge como conseqüência do reconhecimento de que o conceito de alfabetização tornou-se insatisfatório.

- Por quê?

- A preocupação com um analfabetismo funcional [terminologia que a Unesco recomendara nos anos 70, e que o Brasil passou usar somente a partir de 1990, segundo a qual a pessoa apenas sabe ler e escrever, sem saber fazer uso da leitura e da escrita], ou com o iletrismo, que seria o contrário de letramento, é um fenômeno contemporâneo, presente até no Primeiro Mundo.

- E como isso ocorre?

- É que as sociedades, no mundo inteiro, tornaram-se cada vez mais centradas na escrita. A cada momento, multiplicam-se as demandas por práticas de leitura e de escrita, não só na chamada cultura do papel, mas também na nova cultura da tela, com os meios eletrônicos, que, ao contrário do que se costuma pensar, utilizam-se fundamentalmente da escrita, são novos suportes da escrita. Assim, nas sociedades letradas, ser alfabetizado é insuficiente para vivenciar plenamente a cultura escrita e responder às demandas de hoje.

- Qual tem sido a reação a esse fenômeno lá fora?

- Nos Estados Unidos e na Inglaterra, há grande preocupação com o que consideram um baixo nível de literacy da população, e, periodicamente, realizam-se testes nacionais para avaliar as habilidades de leitura e de escrita da população adulta e orientar políticas de superação do problema. Outro exemplo é a França. Os franceses diferenciam illettrisme muito claramente illettrisme de analphabétisme . Este último é considerado problema já vencido, com exceção para imigrantes analfabetos em língua francesa. Já illettrisme surge como problema recente da população francesa. Basta dizer que a palavra illettrisme só entrou no dicionário, na França, nos anos 80. Em Portugal é recente a preocupação com a questão do letramento, que lá ganhou a denominação de literacia, numa tradução mais ao pé da letra do inglês literacy .

- O que explica o aparecimento do conceito de letramento entre nós?

- Não se trata propriamente do aparecimento de um novo conceito, mas do reconhecimento de um fenômeno que, por não ter, até então, significado social, permanecia submerso. Desde os tempos do Brasil Colônia, e até muito recentemente, o problema que enfrentávamos em relação à cultura escrita era o analfabetismo, o grande número de pessoas que não sabiam ler e escrever. Assim, a palavra de ordem era alfabetizar. Esse problema foi, nas últimas décadas, relativamente superado, vencido de forma pelo menos razoável. Mas a preocupação com o letramento passou a ter grande presença na escola, ainda que sem o reconhecimento e o uso da palavra, traduzido em ações pedagógicas de reorganização do ensino e reformulação dos modos de ensinar.


Como o conceito de letramento, mesmo sem que se utilize este termo, vem sendo levado à prática?

- No início dos anos 90, começaram a surgir os ciclos básicos de alfabetização, em vários estados; mais recentemente, a própria lei [Lei de Diretrizes e Bases, de 1996] criou os ciclos na organização do ensino. Isso significa que, pelo menos no que se refere ao ciclo inicial, o sistema de ensino e as escolas passam a reconhecer que alfabetização, entendida apenas como a aprendizagem da mecânica do ler e do escrever e que se pretendia que fosse feito em um ano de escolaridade, nas chamadas classes de alfabetização, é insuficiente. Além de aprender a ler e a escrever, a criança deve ser levada ao domínio das práticas sociais de leitura e de escrita. Também os procedimentos didáticos de alfabetização acompanham essa nova concepção: os antigos métodos e as antigas cartilhas, baseados no ensino de uma mecânica transposição da forma sonora da fala à forma gráfica da escrita, são substituídos por procedimentos que levam as crianças a conviver, experimentar e dominar as práticas de leitura e de escrita que circulam na nossa sociedade tão centrada na escrita.

- Como se poderia, então, definir letramento?

- Letramento é, de certa forma, o contrário de analfabetismo. Aliás, houve um momento em que as palavras letramento e alfabetismo se alternavam, para nomear o mesmo conceito. Ainda hoje há quem prefira a palavra alfabetismo à palavra letramento - eu mesma acho alfabetismo uma palavra mais vernácula que letramento, que é uma tentativa de tradução da palavra inglesa literacy , mas curvo-me ao poder das tendências lingüísticas, que estão dando preferência a letramento. Analfabetismo é definido como o estado de quem não sabe ler e escrever; seu contrário, alfabetismo ou letramento, é o estado de quem sabe ler e escrever. Ou seja: letramento é o estado em que vive o indivíduo que não só sabe ler e escrever, mas exerce as práticas sociais de leitura e escrita que circulam na sociedade em que vive: sabe ler e lê jornais, revistas, livros; sabe ler e interpretar tabelas, quadros, formulários, sua carteira de trabalho, suas contas de água, luz, telefone; sabe escrever e escreve cartas, bilhetes, telegramas sem dificuldade, sabe preencher um formulário, sabe redigir um ofício, um requerimento. São exemplos das práticas mais comuns e cotidianas de leitura e escrita; muitas outras poderiam ser citadas.

- Ler e escrever puramente tem algum valor, afinal?

- Alfabetização e letramento se somam. Ou melhor, a alfabetização é um componente do letramento. Considero que é um risco o que se vinha fazendo, ou se vem fazendo, repetindo-se que alfabetização não é apenas ensinar a ler e a escrever, desmerecendo assim, de certa forma, a importância de ensinar a ler e a escrever. É verdade que esta é uma maneira de reconhecer que não basta saber ler e escrever, mas, ao mesmo tempo, pode levar também a perder-se a especificidade do processo de aprender a ler e a escrever, entendido como aquisição do sistema de codificação de fonemas e decodificação de grafemas, apropriação do sistema alfabético e ortográfico da língua, aquisição que é necessária, mais que isso, é imprescindível para a entrada no mundo da escrita. Um processo complexo, difícil de ensinar e difícil de aprender, por isso é importante que seja considerado em sua especificidade. Mas isso não quer dizer que os dois processos, alfabetização e letramento, sejam processos distintos; na verdade, não se distinguem, deve-se alfabetizar letrando .


- De que forma?

- Se alfabetizar significa orientar a criança para o domínio da tecnologia da escrita, letrar significa levá-la ao exercício das práticas sociais de leitura e de escrita. Uma criança alfabetizada é uma criança que sabe ler e escrever; uma criança letrada (tomando este adjetivo no campo semântico de letramento e de letrar, e não com o sentido que tem tradicionalmente na língua, este dicionarizado) é uma criança que tem o hábito, as habilidades e até mesmo o prazer de leitura e de escrita de diferentes gêneros de textos, em diferentes suportes ou portadores, em diferentes contextos e circunstâncias. Se a criança não sabe ler, mas pede que leiam histórias para ela, ou finge estar lendo um livro, se não sabe escrever, mas faz rabiscos dizendo que aquilo é uma carta que escreveu para alguém, é letrada, embora analfabeta, porque conhece e tenta exercer, no limite de suas possibilidades, práticas de leitura e de escrita. Alfabetizar letrando significa orientar a criança para que aprenda a ler e a escrever levando-a a conviver com práticas reais de leitura e de escrita: substituindo as tradicionais e artificiais cartilhas por livros, por revistas, por jornais, enfim, pelo material de leitura que circula na escola e na sociedade, e criando situações que tornem necessárias e significativas práticas de produção de textos.

- O processo de letramento ocorre, então, mesmo entre crianças bem pequenas...

- Pode-se dizer que o processo começa bem antes de seu processo de alfabetização: a criança começa a "letrar-se" a partir do momento em que nasce numa sociedade letrada. Rodeada de material escrito e de pessoas que usam a leitura e a escrita - e isto tanto vale para a criança das camadas favorecidas como para a das camadas populares, pois a escrita está presente no contexto de ambas -, as crianças, desde cedo, vão conhecendo e reconhecendo práticas de leitura e de escrita. Nesse processo, vão também conhecendo e reconhecendo o sistema de escrita, diferenciando-o de outros sistemas gráficos (de sistemas icônicos, por exemplo), descobrindo o sistema alfabético, o sistema ortográfico. Quando chega à escola, cabe à educação formal orientar metodicamente esses processos, e, nesse sentido, a Educação Infantil é apenas o momento inicial dessa orientação.

- O processo de letramento ocorre durante toda a vida escolar?

- A alfabetização, no sentido que atribuí a essa palavra, é que se concentra nos primeiros anos de escolaridade. Concentra-se aí, mas não ocorre só aí: por toda a vida escolar os alunos estão avançando em seu domínio do sistema ortográfico. Aliás, um adulto escolarizado, quando vai ao dicionário, resolver dúvida sobre a escrita de uma palavra está retomando seu processo de alfabetização. Mas esses procedimentos de alfabetização tardia são esporádicos e eventuais, ao contrário do letramento, que é um processo que se estende por todos os anos de escolaridade e, mais que isso, por toda a vida. Eu diria mesmo que o processo de escolarização é, fundamentalmente, um processo de letramento.

- Em qualquer disciplina?

- Em todas as áreas de conhecimento, em todas as disciplinas, os alunos aprendem através de práticas de leitura e de escrita: em História, em Geografia, em Ciências, mesmo na Matemática, enfim, em todas as disciplinas, os alunos aprendem lendo e escrevendo. É um engano pensar que o processo de letramento é um problema apenas do professor de Português: letrar é função e obrigação de todos os professores. Mesmo porque em cada área de conhecimento a escrita tem peculiaridades, que os professores que nela atuam é que conhecem e dominam. A quantidade de informações, conceitos, princípios, em cada área de conhecimento, no mundo atual, e a velocidade com que essas informações, conceitos, princípios são ampliados, reformulados, substituídos, faz com que o estudo e a aprendizagem devam ser, fundamentalmente, a identificação de ferramentas de busca de informação e de habilidades de usá-las, através de leitura, interpretação, relacionamento de conhecimentos. E isso é letramento, atribuição, portanto, de todos os professores, de toda a escola.


- Mas seria maior a responsabilidade do professor de Português?

- É claro que o professor de Português tem uma responsabilidade bem mais específica com relação ao letramento: enquanto este é um "instrumento" de aprendizagem para os professores das outras áreas, para o professor de Português ele é o próprio objeto de aprendizagem, o conteúdo mesmo de seu ensino.

- Muitos pais reclamam do fato de, hoje, os grandes textos de literatura, nos livros didáticos, darem lugar a letras de música, rótulos de produtos, bulas de remédio. O que essa ênfase nos textos do dia-a-dia tem de positivo e o que teria de negativo?

- É verdade que o conceito de letramento, bem como a nova concepção de alfabetização que decorre dele e também das teorias do construtivismo que chegaram ao campo da educação e do ensino nos anos 80, trouxeram um certo exagero na utilização de diferentes gêneros e diferentes portadores de texto na sala de aula. É realmente lamentável que os textos literários, até pouco tempo atrás exclusivos nas aulas de Português, tenham perdido espaço. É preciso não esquecer que, exatamente porque a literatura tem, lamentavelmente, no contexto brasileiro, pouca presença na vida cotidiana dos alunos, cabe à escola dar a eles a oportunidade de conhecê-la e dela usufruir. Por outro lado, tem talvez faltado critério na seleção dos gêneros. Por exemplo: parece-me equivocado o trabalho com letras de música, que perdem grande parte de seu significado e valor se desvinculadas da melodia: é difícil apreciar plenamente uma canção de Chico Buarque ou de Caetano Veloso lendo a letra da canção como se fosse um poema, desligada ela da música que é quem lhe dá o verdadeiro sentido e a plena expressividade. Parece óbvio que devem ser priorizados, para as atividades de leitura, os gêneros que mais freqüentemente ou mais necessariamente são lidos, nas práticas sociais, e, para as atividades de produção de texto, os gêneros mais freqüentes ou mais necessários nas práticas sociais de escrita. Estes não coincidem inteiramente com aqueles, já que há gêneros que as pessoas lêem, mas nunca ou raramente escrevem, e há gêneros que as pessoas não só lêem, mas também escrevem. Por exemplo: rótulos de produtos são textos que devemos aprender a ler, mas certamente não precisaremos aprender a escrever. Assim, a adoção de critérios bem fundamentados para selecionar quais gêneros devem ser trabalhados em sala de aula, para a leitura e para a produção de textos, afastará os aspectos negativos que uma invasão excessiva e indiscriminada de gêneros e portadores sem dúvida tem.

- A condução do processo de letramento difere, no caso de se lidar com uma criança de classe mais favorecida ou com uma de classe popular?

- Em sociedades grafocêntricas como a nossa, tanto crianças de camadas favorecidas quanto crianças das camadas populares convivem com a escrita e com práticas de leitura e escrita cotidianamente, ou seja, umas e outras vivem em ambientes de letramento. A diferença é que crianças das camadas favorecidas têm um convívio inegavelmente mais freqüente e mais intenso com material escrito e com práticas de leitura e de escrita do que as crianças das camadas populares, e, o que é mais importante, essas crianças, porque inseridas na cultura dominante, convivem com o material escrito e as práticas que a escola valoriza, usa e quer ver utilizados. Dois aspectos precisam, então, ser considerados: de um lado, a escola deve aprender a valorizar também o material escrito e as práticas de leitura e de escrita com que as crianças das camadas populares convivem; de outro lado, a escola deve dar oportunidade a essas crianças de ter acesso ao material escrito e às práticas da cultura dominante. Da mesma forma, a escola que serve às camadas dominantes deve dar oportunidade às crianças dessas camadas de conhecer e usufruir da cultura popular, tendo acesso ao material escrito e às práticas dessa cultura.

- Como deve ser a preparação do professor para que ele "letre"? Em que esse preparo difere daquele que o professor recebe hoje?

- Entendendo a função do professor, de qualquer nível de escolaridade, da Educação Infantil à educação pós-graduada, como uma função de letramento dos alunos em sua área específica, o professor precisa, em primeiro lugar, ser ele mesmo letrado na sua área de conhecimento: precisa dominar a produção escrita de sua área, as ferramentas de busca de informação em sua área, e ser um bom leitor e um bom produtor de textos na sua área. Isso se refere mais particularmente à formação que o professor deve ter no conteúdo da área de conhecimento que elegeu. Mas é preciso, para completar uma formação que o torne capaz de letrar seus alunos, que conheça o processo de letramento, que reconheça as características e peculiaridades dos gêneros de escrita próprios de sua área de conhecimento. Penso que os cursos de formação de professores, em qualquer área de conhecimento, deveriam centrar seus esforços na formação de bons leitores e bons produtores de texto naquela área, e na formação de indivíduos capazes de formar bons leitores e bons produtores de textos naquela área.


Atividades com Nomes - Alfabetização

A arte de ensinar

FICHA COM NOMES




Oriente seus alunos a fazerem um levantamento dos nomes e sobrenomes das pessoas de suas respectivas famílias. Deixe claro para eles que os adultos da casa poderão ajudá-lo a escrever esses nomes e sobrenomes.

Leia, com seu grupo, a ficha na qual será feita essa pesquisa. Combine o dia de entrega dessa lição. Diga aos alunos que podem pedir aos pais para ajudar a escrever na ficha os nomes.


No dia da entrega, você deverá organizar seus alunos em pequenos grupos para que mostrem uns aos outros os nomes e sobrenomes de seus familiares. Eles podem observar:

a) Se há nomes iguais.
b) Se há sobrenomes iguais.
c) Qual o nome com maior quantidade de letras.
d) Qual o sobrenome com mais palavras.

DOMINÓ DE NOMES PRÓPRIOS



Objetivo: Identificar a escrita do nome próprio e dos colegas

a) Em papel resistente de formato retangular, são escritos os nomes das crianças formando as peças do jogo
b) As peças são embaralhadas e distribuídas igualmente entre os participantes
c) O primeiro jogador coloca uma peça sobre a mesa assim:
DAVI PEDRO
d) O jogador seguinte deverá encontrar, entre sua peças, aquela que tenha um dos nomes.

Veja:
DAVI PEDRO
PEDRO
RAFAEL

e) Quando o jogador não tiver uma peça que se encaixe, passará sua vez para o outro.
f) O vencedor será aquele que terminar sua peças em primeiro lugar.
Rosana Borges

O QUE FALTA EM CADA NOME ?




CRACHÁS COM NOMES



Espalhar os crachás no meio da sala e pedir para que os alunos procurem qual é o seu;

Misturar os crachás no chão, para que separem os nomes dos meninos dos nomes das meninas;

Separar os crachás cujos nomes comecem com a mesma letra;

Separar os crachás que terminem com a mesma letra;

Separar os crachás cujos nomes rimem entre si;

Usar os crachás para formar grupos de trabalho (Sorteio, nomes q começam / terminam com a mesma letra, mesma quantidade de letras, mesma rima, etc...);

Usar os crachás para fazer a chamada diária;

Separar os crachás cujos nomes tenham o mesmo número de letras;

Colocar os nomes em ordem alfabética;

Contar a quantidade de vogais e consoantes do nome;

Observar se há repetição de letras;

Escrever novas palavras com as letras do nome;

Trabalhar com alfabeto móvel, para que cada aluno monte o seu nome e dos colegas;

A partir do nome escrito numa folha de papel:

_ pedir para que a criança ilustre cada letra;

_ dobre a folha ao meio e recorte acompanhando o contorno das letras... que bicho será que vai dar???

_ Inventar uma histórinha do bicho que deu no recorte do nome... Montar um mural com os desenhos formados... e com o nome escrito pela criança!!!




Feito o mural com os nomes das crianças, pedir para que procurem os nomes dos colegas que comecem com a letra A (por exemplo), e que façam uma listagem... que separem por sílaba e que para cada letra recortem um desenho... Isso leva algum tempo, é uma atividade que exige concentração, observação, pesquisa e eoraganização! O professor pode utilizar essa atividade para montar um nomenário (dicionário de nomes) procurar pelos significados dos nomes, a história da escolha do nome de cada criança!...

Diversas atividades poderão decorrer dos nomes (cruzadinha, complete, caça nomes, brincadeiras, confecção de um mapa da sala (noção de espaço), quebra-cabeça, bingo, jogo da memória, jogos em equipes com alfabeto móvel, dominó, recorte de jornal e revista das letras do nome, classificação de nomes (brinquedos, animais, pessas), varal de histórias do nome, entre outras...

segunda-feira, 24 de março de 2008

Ser diferente é Normal !!!

Dia 21 de março - Dia Internacional da Síndrome de Down




Eles foram à luta !

Comportamento - Cidadãos com síndrome de Down provam que são capazes de trabalhar e de ter uma vida normal e hoje podem viver mais, chegando até 70 anos

Samir Machado

Rio Verde, a exemplo de diversas cidades do País, conta hoje com vários exemplos de portadores da síndrome de Down (ou outras deficiências mentais) que foram à luta contra as adversidades. Romperam preconceitos e dificuldades e, enfim, venceram. Essas pessoas conquistaram sua inclusão na sociedade, mostrando que são capazes de levar uma vida independente, trabalhar, morar sozinhos e ter relacionamentos. O assunto vem ganhando destaque nos principais veículos de comunicação.

Afinal, quem não se lembra do documentário Do Luto à Luta e de Páginas da Vida, última novela da Rede Globo, com a personagem Clarinha, interpretada pela atriz Joana Morcazel, que convive bem com a doença? Uma das grandes discussões que o mundo vive hoje é com relação à integração social dos portadores de 'Down'. Contudo, o preço dessa integração inclui não só a independência na hora de ir e vir de jovens e adultos com a síndrome, além daqueles que possuem outras deficiências mentais, como também o desejo de exercer suas sexualidades, o que deixa muitos pais temerosos com esta novidade.

Em Rio Verde, por exemplo, as escolas, centros e associações de apoio aos portadores de necessidades especiais têm voltado todo o ensino no sentido de dar uma vida mais independente aos seus alunos de modo a inseri-los no contexto social. É o caso do Centro Dunga de Ensino Especial que oferece oficinas pré-profissionalizantes para alunos acima de 14 anos. Antes disso, porém, eles aprendem a cuidar de sua higiene pessoal.

E o que esses alunos especiais fazem na instituição? Após assimilarem os cuidados essenciais para o seu bem-estar, passam pela Oficina Verde, onde descobrem o cultivo e o manejo de plantas; a Oficina de Cozinha Experimental, cujos instrutores ensinam desde acender o fogão, a lavar, enxugar, guardar e organizar as vasilhas, indo até práticas culinárias mais complexas como o preparo de sanduíches, café, bolos, roscas, arroz e feijão. Existe ainda a Oficina de Reciclagem de Papel. Ali, os alunos aprendem a realizar todas as etapas do processo para a reciclagem do papel.

Segundo a gestora do Centro Dunga, Cirlene Mendonça Dias, nas oficinas os alunos recebem uma remuneração, de acordo com a produtividade, para que finalmente eles possam aprender a empregar o dinheiro, dar valor aos bens adquiridos e ter noções de custos, gastos, investimentos e economia.


Independência

O efeito de todo esse esforço percebe-se na vida de cada um dos rapazes e moças que já mostram que são capazes de tomar conta de suas vidas. Um exemplo disso é Riverson Moraes Ferreira, de 31 anos, com deficiência mental. Ele hoje trabalha como auxiliar guia de uma ecoterapia em Rio Verde. "Aqui eu cuido do manejo dos cavalos, da alimentação e do transporte", explica. Apesar de ainda morar com os pais, Riverson é capaz de realizar todas as suas atividades diárias sem interferência.

Outro exemplo é Fábio Ferreira Melo, 28 anos. O jovem trabalha diariamente como auxiliar de motorista de transporte escolar. É responsável pela disciplina dentro do ônibus e pelo embarque e desembarque das crianças. Existe também o caso de Fábio Paraguai Faria, 17 anos. "Sou jardineiro. Faço toda a manutenção de jardins. Aqui eu recebo salário. Com o dinheiro, ajudo em casa além de comprar roupas, sapatos e outras coisas de meu uso", esclarece.


Preconceito

A divulgação na imprensa desse tipo de deficiência e as formas de administrá-la colabora para dimunuir o preconceito. "Uma coisa é você perceber e entender a necessidade especial que a pessoa tem, mas a rejeição, o fato de não aceitar ou não querer, ai já configura o preconceito", esclarece a gestora Cirlene. Para ela, o preconceito com os portadores de 'Down', infelizmente, acontece muito mais dentro de casa, por parte dos pais, do que nas ruas. "A discriminação acontecia muito em função da falta de informação. Mas já tivemos grandes avanços nesse setor", justifica.


Expectativa de vida cresce

A síndrome de Down é a alteração genética mais comum, sendo registrado um caso a cada 700 nascimentos no Brasil. Cerca de 80% das crianças 'down' nascem de mulheres com menos de 35 anos de idade devido à maternidade ser mais comum nessa faixa etária. No entanto, a incidência da síndrome entre mulheres mais velhas é maior. De cada 400 bebês nascidos de mães com mais de 35 anos, um tem a alteração genética. Nas décadas de 50 e 60, pessoas com a síndrome viviam somente 15 anos. Em 1989 a expectativa de vida subiu para 50 anos e hoje é comum chegarem aos 60 e 70 anos.


Data comemorativa

Pouca gente sabe, mas o dia 21 de março (próxima quarta-feira) foi escolhido pela associação Down Syndrome International para celebrar o Dia Internacional da Síndrome de Down, em alusão aos três cromossomos no par de número 21 que as pessoas com a doença possuem. Entidades que reúnem portadores e suas famílias deverão programar uma série de eventos, discutindo o tema e desmistificando velhos tabus.


A doença e seus mitos

Verdades e superstições se misturam no caso dessa síndrome. Saiba separá-las:
- Problemas com a gravidez ou emoções fortes não causam a doença no bebê;
- A idade da mãe pode aumentar a probabilidade da ocorrência da síndrome, especialmente após os 35 anos;
- É uma deficiência genética, porém, geralmente não herdada. Não existe uma predisposição dos pais de terem mais filhos com a doença;
- Não existem graus para a síndrome. O que há são variações de problemas de saúde e capacidade de aprendizado, podendo ocorrer em todo ser humano;
- O homem com Down é estéril, a mulher tem 50% de chances de ser fértil. O filho pode nascer com alteração genética.


O indivíduo com Síndrome de Down e a inclusão familiar
Por Fernanda Travassos-Rodriguez

Fala-se muito a respeito da inclusão escolar e social do indivíduo com Síndrome de Down, contudo se esquece de que quem apresenta e inclui a criança desde o nascimento na sociedade é a própria família. Alguns pais de bebês, vítimas de um (pré) conceito internalizado, muitas vezes, enraizado e tácito, retraem-se do contato social aparentemente por temor ao preconceito alheio. No entanto, não se dão conta de que através dos olhos de outros possam ver o reflexo de seus próprios afetos temidos e guardados, que freqüentemente despertam-lhes sentimentos de vergonha e culpa.

Cada um de nós constrói ao longo da vida suas crenças, valores, conceitos e mesmo preconceitos. Este processo é uma construção em via de mão dupla com o meio em que vivemos. Escrevemos a nossa história dentro de uma época, de uma família e de uma sociedade. Sem este contexto, não poderíamos atribuir valor a nada nas nossas vidas. São os nossos paradigmas. Entretanto, pensando em práticas sociais, podemos dizer que o mundo de alguma maneira nos forma, mas também podemos dizer que formamos o mundo, pois são as nossas idéias, produto da nossa história com o nosso meio, que “realimentam” os paradigmas da nossa cultura. Sendo assim, o preconceito social não existe como uma “entidade própria”, ele é constantemente reproduzido pela maioria de nós no cotidiano.


Muitos pais de crianças com Síndrome de Down, passaram grande parte da vida sem terem contato com nenhuma criança, adolescente ou adulto nestas condições. Formaram (pré) conceitos sobre a síndrome e seus portadores, assim como todos nós formamos (pré) conceitos sobre uma infinidade de temas que genuinamente desconhecemos. No momento que alguém se torna pai, mãe ou mesmo irmão de um bebê com Síndrome de Down seus preconceitos não desaparecem de imediato e isto pode causar muita dor e como já citamos há uma mistura de culpa e vergonha dos próprios sentimentos e da condição filho ou irmão.

Como a palavra preconceito na sua etimologia assinala, trata-se de uma idéia construída a priori, de forma precoce e que não inclui uma vivência ou conhecimento acerca do objeto alvo de julgamento. Concluímos, portanto, que a única maneira de transformar o preconceito pessoal e/ou social, visto que eles estão intimamente relacionados, é através da informação e da proximidade com o tema. Vemos que muitas pessoas são capazes de transformar os seus preconceitos acerca dos portadores de diversos tipos de deficiência ao longo de um intenso aprendizado de vida com os próprios filhos, mas, às vezes, por uma série de fatores, outros pais não têm esta possibilidade e mantém o preconceito “engavetado”, mascarado sob uma série de atitudes que acabam por reforçar a exclusão social do próprio filho. São pessoas sofridas e que não conseguiram transformar as suas crenças. Precisam de ajuda, mas, muitas vezes nem sabem.


A presença do indivíduo com Síndrome de Down na escola regular, na mídia e na sociedade de forma mais ampla denota uma mudança produzida pela nossa subcultura, já que acreditamos que tais elaborações são recíprocas. Não se trata de um movimento independente do nosso contexto, senão não seria significativo. Assistimos hoje um momento que pode se tornar histórico, um ponto de bifurcação que pode gerar uma mudança do conceito que se tinha sobre a pessoa com Síndrome de Down dentro do imaginário social. Isto não muda a sociedade em si, isto muda as idéias das pessoas que contróem socialmente valores, normas, padrões, conceitos e preconceitos.

Contudo, podemos dizer que a inclusão começa em casa, seja em relação aos pais que têm filhos com Síndrome de Down, seja com pais que têm filhos sem nenum tipo de síndrome e que permitem que seus filhos conheçam, se aproximem e convivam com as diferenças. Todos nós estamos incluídos nesta história e enquanto as pessoas não se derem conta disso, apenas os que sofrem o preconceito na própria carne serão capazes de pensar em alternativas para a transformação social. No caso da criança com Síndrome de Down, como já vimos, existe uma grande necessidade que ela seja genuinamente inserida na sua família para que possamos pensar em qualquer tipo de inclusão, pois uma inclusão que não é baseada em crenças verdadeiras dos próprios pais não funciona, não vinga e não transforma aqueles que cercam a criança. Dizemos isto porque a luta pela inclusão na nossa sociedade consiste em um batalha muito dura. Há uma guerra travada com aqueles que não aceitam nem as próprias diferenças e vivem em busca de modelos ideais. Portanto, a família que não trabalha muito bem todas estas questões dentro de si, provavelmente terá pouca energia para ir mais longe nesta luta e, então, fica muito difícil pensar em inclusão escolar e social.


Os pais, muitas vezes, têm um preconceito que é anterior (como a própria palavra já diz) ao nascimento do filho e com freqüência não se dão conta disto até que alguém os aponte. Com este preconceito internalizado e muitas vezes culpados por estes sentimentos camuflam esta questão. Tal problemática fica evidenciada quando tentam incluir seu filho na vida escolar e social. Nestes casos, vemos a necessidade de um trabalho cuidadoso e minucioso junto aos familiares que não se trata de orientação, nem prescrição, pois assim não damos espaço para acolher o lado preconceituoso dos próprios pais e dar-lhes a possibilidade de transformação, trata-se mesmo de um trabalho psicoterápico realizado por profissional especializado no assunto.

Na pesquisa de campo para a tese de doutorado: Síndrome de Down - da estimulação precoce ao acolhimento familiar precoce, percebemos que atitudes prescritivas e imperativas dos profissionais que lidam com pais de crianças com Síndrome de Down aumentavam ainda mais o preconceito internalizado dos pais em relação aos filhos, visto que os pais, ao se sentirem recriminados por se identificarem com atitudes preconceituosas, guardavam e escondiam mais ainda dentro de si, tais sentimentos considerados por eles vergonhosos, ao ponto de não mais reconhecer o próprio preconceito, ter a possibilidade de entrar em contato com ele e transformá-lo. Portanto, com o tempo fica cada vez mais difícil ajudar e identificar esta parcela da sociedade que teve o seu preconceito silenciado por não ter acesso a um espaço com profissionais especializados que pudessem suportar escutar e acolher junto com os pais as angústias próprias de um momento tão delicado: o tornar-se familiar de um bebê com a Síndrome de Down.


Quando este trabalho é feito ou quando as famílias conseguem realizá-lo de maneira natural a criança está pronta para ser inserida numa esfera maior. O bebê com Síndrome de Down pode ser inserido na sociedade desde bem pequeno quando freqüenta em seus passeios de carrinho os mesmos lugares que os outros bebês considerados “normais”, freqüenta as reuniões de família, as festinhas de outras crianças e todas as outras coisas que qualquer criança deveria fazer. No entanto, mais tarde, através da escola haverá uma inclusão mais contundente que colocará a prova o preconceito de cada educador com que a criança se deparar e também o dos outros pais de crianças que freqüentem a mesma escola, no caso de escolas regulares.

O momento da inclusão escolar é muito complicado para a família da criança com Síndrome de Down, mesmo que ela tenha trabalhado bem suas questões relativas ao preconceito. Isto porque os pais temem a exposição do próprio filho a um ambiente que muitas vezes é hostil ou despreparado para lidar com as diferenças. Ficam com medo da discriminação e querem proteger o filho de qualquer tipo de sofrimento. Contudo, as crianças vão para a escola não só para aprender português ou matemática, mas também para se socializar. Vão aprender na prática as regras do nosso convívio e por isso é tão importante que a criança com Síndrome de Down possa participar disso também. Em primeiro lugar, ela ensina aos colegas que a vida é feita de diferenças e que é possível lidar com as mesmas sem ter que buscar modelos ideais. Em segundo lugar, a criança com Síndrome de Down começa desde bem cedo a aprender a ter que lidar com a sociedade como ela é. Não se criam mundos paralelos para a criança que, nestes casos, apenas na adolescência começará a se deparar com um mundo diferente do que construíram para ela. Isto causa sofrimento e cria mais dificuldades no processo de inclusão deste indivíduo. Finalmente, acreditamos que um trabalho bem feito de inclusão começa dentro de casa e isto modifica a sociedade e facilita a vida destas crianças em um futuro próximo. Afinal, estamos todos dentro deste grande barco chamado sociedade.

terça-feira, 4 de março de 2008

DIA INTERNACIONAL DA MULHER

08 de Março - Dia Internacional da Mulher



Mulher: lutas, conquistas e sensibilidade Negras, brancas ou amarelas, católicas ou mulçumanas, jovens ou idosas, não importa.



O 08 de Março, Dia Internacional da Mulher, simboliza todo o poder feminino no mundo.



Não se pode negar que as conquistas femininas avançaram muito nos últimos anos. O panorama atual se difere substancialmente do que o de há algumas (e poucas) décadas.

As mulheres que vieram depois de 1945 passaram por um "boom" de transformações. Na verdade, acho que fomos quase que cobaias. A começar pela bomba atômica, pelo pós-guerra. Depois veio a pílula, o movimento feminista, a educação sem limites para os filhos, as drogas, a produção independente, hormônios...
Quase 150 anos separam o data de hoje do dia em que 129 operárias morreram em uma greve nos EUA. A história do Dia Internacional da Mulher tem seu começo. Em 8 de março de 1857, patrões e policiais colocaram fogo na fábrica têxtil onde as mulheres estavam trancadas, após protestarem contra a jornada de trabalho de 16 horas e por melhores salários. Muita coisa mudou desde então, mas ainda há muito por fazer.

As primeiras articulações de um movimento feminista começaram logo após a Revolução Francesa. Os principais objetivos eram o direito ao voto e à educação. No Brasil, até 1879, as mulheres eram proibidas de freqüentar cursos de nível superior e, durante boa parte do século 19, só poderiam ter educação fundamental. Mesmo com a legislação que permitia a instrução feminina, as mulheres tinham o acesso dificultado.


Aos poucos, as conquistas vão acontecendo. A passos de formiga, mas vão. Toda a crise no Oriente Médio, por exemplo, trouxe - embora, de forma trágica - significativas mudanças. A libertação ocorreu em diversos níveis e, dentre eles, o da mulher. Somente o fato de questionar todos os conceitos pré-estabelecidos e, muitas vezes, prejudiciais, já é uma forma de evolução.


Hoje, muitos homens já reconhecem esta força feminina, tanto que, muitos deles, buscam neste equilíbrio da emoção e criatividade (características, muitas vezes, somente da mulher) artifícios para a busca de seus objetivos. "Já cheguei a dar palestras para cerca de 3 mil homens, numa sala onde haviam apenas três mulheres", revela Mônica Buonfiglio, uma estudiosa de assuntos esotéricos e espiritualistas. Mônica encara esta mudança como uma porta de entrada para o avanço de ambos os sexos.


As mudanças foram absorvidas de tal forma que muitas pessoas acreditam que a mulher já conquistou a ambicionada "igualdade". Porém, novas e antigas formas de preconceito e violência persistem. Enquanto isso, a mulher, com seu poder descomunal, continua abrindo fronteiras, assumindo espaços e gritando por seus direitos. Com uma parte da guerra vencida, o feminino encara cada ano como uma nova batalha.


Algum benefício na guerra

Terrores à parte, a a guerra serviu como um grande empurrão para a emancipação feminina. Por causa da falta de homens, que eram obrigados a ir para o front, mais mulheres entraram para o mercado de trabalho.


Desde a Revolução Industrial, mulheres vinham ocupando postos em fábricas, além de exercer as profissões tipicamente femininas, como enfermagem e serviços domésticos. Os salários, entretanto, tinham diferenças brutais. As distorções permanecem, mas menos severas.

O batalhado direito ao voto


O direito a escolher os próprios governantes mobilizou mulheres de todo o mundo durante boa parte da primeira metade do século 20. No Brasil, essa conquista aconteceu em 1932, durante o governo de Getúlio Vargas.

A Nova Zelândia foi o primeiro país a permitir o voto feminino, em 1893. Na França, apesar de "igualdade" estar entre os lemas da Revolução Francesa, a mulher só conseguiu votar a partir de 1945, após o fim da Segunda Guerra Mundial.

A liberação sexual

Nos anos 50, o feminismo ganhou um novo aspecto: a contrução da identidade feminina e a liberação sexual. Em 1949, a escritora Simone de Beauvoir publicou O Segundo Sexo, que demolia o mito da "natureza feminina" e negava a existência de um "destino biológico feminino". Para a companheira de Jean-Paul Sartre, "a feminilidade não é uma essência nem uma natureza: é uma situação criada pelas civilazações a partir de certos dados fisiológicos".

O livro causou impacto imediato e provocou críticas não só dos conservadores - devido principalmente aos capítulos dedicados à sexualidade feminina -, mas também da esquerda. Simone de Beauvoir foi acusada de desviar o foco da questão principal, a luta de classes.

Um novo impulso chegou nos anos 60, com a criação da pílula anticoncepcional. A revolução sexual acompanhava outros acontecimentos da época, como a guerra do Vietnã e a ascensão do movimento estudantil. Com a chegada da pílula, um dos pretextos para a repressão sexual feminina, a gravidez indesejada, não tinha mais porque existir. Depois de cerca de 40 anos de existência, a pílula é usada por cem milhões de mulheres em todo o mundo.

Outro sinal dos tempos viria em 1964, quando a inglesa Mary Quant escandalizou com uma saia dois palmos acima do joelho. O pedaço de pano de trinta centímetros rapidamente conquistou mulheres de todo o mundo e deu o impulso a novas musas, como a modelo Twiggy, que apesar de polêmicas eram mais simpáticas que as feministas clássicas, como Betty Friedman e Simone de Beauvoir. Em 1971, preenchendo a longa lista de tabus quebrados, a brasileira Leila Diniz apareceu de biquíni em uma praia carioca, exibindo uma grande barriga de gravidez.

Uma nova ordem familiar

Com o novo papel da mulher da sociedade, mudou também a estrutura familiar. As publicações e programas de televisão dirigidos ao público feminino se multiplicaram durante os anos 80, e a educação sexual começou a entrar nos currículos escolares.

Sem dependerem financeiramente do marido, as mulheres passaram a adiar o casamento. As taxas de fecundidade caíram, ligadas à presença cada vez maior no mercado de trabalho.

domingo, 2 de março de 2008

APRESENTAÇÃO DOS TRABALHOS DESENVOLVIDOS PELOS ALUNOS DA 4ª SÉRIE B - EMEF VER. JOAQUIM FRANÇA - ESPLANADA I




SISTEMA SOLAR






Camadas da Terra
















Erupção vulcânica









Nas noites de verão, quando não há uma única nuvem no céu estrelado, não dá a maior vontade de sair passeando por aí? Pois vamos aproveitar o bom tempo para dar uma volta pela vizinhança... pela vizinhança interplanetária.
Vamos chegar mais perto e dar um passeio pelos planetas do Sistema Solar. Quase todos os planetas se dividem em dois grupos: quatro pequenos planetas rochosos perto do Sol (Mercúrio, Vênus, Terra e Marte) e quatro planetas mais distantes, grandes e gasosos (Júpiter, Saturno, Urano e Netuno). Muito pequeno e gelado, Plutão não entra em nenhum dos grupos e fica de fora da turma.
Saindo da Terra e indo em direção ao Sol, o primeiro planeta que encontramos é Vênus.
De vista até parece com a Terra, são mais ou menos do mesmo tamanho. Mas Vênus possui uma atmosfera irrespirável e é circundada por uma pesada nuvem, que torna sua superfície muito quente para que haja vida por lá (pelo menos é o que se acredita até hoje...).
Vênus também é o planeta que demora mais tempo para girar em torno de si mesmo no Sistema Solar.
Enquanto a Terra demora apenas um dia, Vênus leva 243 dias.
Sondas espaciais revelaram alguns mistérios do planeta: Vênus é cheio de crateras, montanhas e vulcões, e tem duas grandes planícies.









PARA CONTINUAR O PASSEIO ACESSE:







NÃO DEIXE DE CONHECER ESTE SITE, É MUITO BOM...









PROJETO INTERDISCIPLINAR
TEMA: A FAMILIA NO AMBIENTE ESCOLAR:



CONTRIBUIÇÕES À APRENDIZAGEM DA CRIANÇA.



SUBTEMAS:Família Escola Criança



JUSTIFICATIVA:

O envolvimento e a participação da família no ambiente escolar nos dias atuais, é considerado um componente importante para o desempenho ideal das instituições de ensino, e para a segurança da criança em sua vida escolar.O ambiente escolar tem sem dúvida, uma função importantíssima, a educadora. Por isso se faz necessário que a família procure acompanhar o desenvolvimento da criança em todo o seu processo de aprendizagem, tanto no lar quanto na sua atividade na escola.



OBJETIVO GERAL:

Desenvolver um trabalho coletivo no ambiente escolar incluindo a família no processo ensino-aprendizagem, como parceiros e colaboradores, estimulando o crescimento do aluno, resgatando o fortalecimento da auto-estima.



OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Valorizar dentro do ambiente escolar e familiar a importância do diálogo;
Promover a integração entre família e escola, estimulando o rendimento e o comportamento escolar;
Ressaltar a importância da afetividade na escola e na família;
Trabalhar o lógico-matemático, lingüística e produção de textos coletivos;
Orientar os alunos sobre os direitos e deveres de cada um (normas da escola);
Adotar atitudes de solidariedade, companheirismo, respeito e cooperação;
Aprender a resolver conflitos por meio do diálogo, ouvir e respeitar os outros.



DESENVOLVIMENTO:

Conversação;

Filmes;

Cantigas de roda Histórias;

Músicas;
Contos;
Passeio na casa dos alunos;

Promover jogos;
Piquenique;

Conversação sobre a família;

Origem do nome;

Álbum do nome;

Pesquisa da família montando a árvore geanológica;

Trazer fotografias da família;

Mural com palavras mágicas que ajudam na boa convivência;

Ajudante do dia;
Corpo humano;

Cuidado com as coisas alheias.

Metodologia:
Adaptar filmes sobre a família;

Trabalhar histórias em quadrinhos, literárias, músicas, fantoches, teatro e conto partindo do tema;

Discutir o desempenho de cada membro da família, as diferenças e semelhanças;

Fazer mural da família (com fotos ou recortes), mostrando as diversas estruturas familiares, ressaltando a importância do amor, respeito, solidariedade, perdão...;

Trabalhar a auto-estima e a responsabilidade de cada aluno, partindo do ajudante do dia;

Trabalhar com os conteúdos sobre higiene e fazer com que eles se reflitam também em casa.



CONTEÚDOS:

Linguagem oral e escrita:

textos coletivos, utilização da escrita, recorte de palavras relacionadas com o tema, leitura de textos complementares.



Lógico-matemático:

contagem de letras, gravuras e situações-problemas.



História e Geografia:

árvore geanológica, comparar fotos passadas e atuais da criança/escola e criança/ família, localização da escola em relação da residência de cada aluno.



Ciências; higiene e corpo humano.



Ensino Religioso:

confecção de cartazes, ressaltar a importância do trabalho em grupo e o respeito ao próximo.



ATIVIDADES:

Releitura de filme sobre a família;

Utilizar recortes e desenhos livres, partindo de história em quadrinhos e leituras;

Trabalhar os diversos tipos de moradias, através de histórias infantis (Os três porquinhos) e visitas (casa dos alunos) ou de recortes de revistas;

Pedir para os alunos que pesquisem com seus pais e avós sobre a sua origem;

Recorte de revistas ou fotos da família para montar um mural sobre o tema;

Partindo do tema higiene, pedir para que as crianças tragam de casa, rótulos de produtos de higiene para colar num painel de onde se fará outras atividades: (com que letra começa..., quantidade de letras etc);

Trabalhar vários textos coletivos a partir do tema do dia.



AVALIAÇÃO:

Será feita através de registros, de acordo com a participação, interesse e desenvolvimento de cada aluno, individual e coletivamente.



Projeto Chapeuzinho Vermelho
(Alfabetização)



JUSTIFICATIVA

O trabalho com contos clássicos torna a aula mais atrativa, dinâmica e mais próxima da realidade dos alunos. Valoriza a língua como veículo de comunicação e expressão das pessoas e dos povos, abrangendo o desenvolvimento da linguagem, da leitura e da escrita.



OBJETIVOS:

Recuperar as histórias da primeira infância;
Preparar a criança para a aprendizagem da leitura e da escrita, de maneira lúdica e criativa; Trabalhar com a narração, com o corpo e a gesticulação, entonação e preparação do espaço a ser utilizado pelas crianças, ampliando os vários sentidos da narrativa;

Garantir ainda uma relação mais afetiva entre professores e alunos e facilitar uma melhor integração no ambiente escolar;

Refletir sobre os princípios éticos, morais e culturais apresentados no vídeo, interligando-os com a realidade atual, desenvolvendo a habilidade da argumentação;

Produzir textos diversos coletivamente (narrativos, descritivos, bilhete, receitas, anúncios,);

Explorar a linguagem oral e escrita.



MATERIAL

CD da história Chapeuzinho Vermelho Vídeo: Deu a Louca na Chapeuzinho;

Televisão e DVD;

Diversos (sulfite, lápis de cor, giz de cera, cartolina,...).



DESENVOLVIMENTO

1) Apresentação do livro: capa, material, título, editora, ilustrações.

2) Ler a história toda e mostrar as figuras;

3) Ouvir o CD;

4) Interpretação oral: os alunos contam a história, identifica os personagens, o tempo, o espaço que acontece a história (Onde? Quando?);

5)Contar diferentes obras de diversos autores fazendo a comparação.( Ler também a versão de Pedro Bandeira);

6) Assistir o filme - Deu a Louca na Chapeuzinho fazer a comparação com a história;

7) Dramatização e teatro com dedoches;

8) Atividades orais e/ou escritas tais como:Escrita de palavras com letras móvelCaça-personagens Cruzadinha ReceitaSeqüência com tarjas (música) Reescrita coletiva do texto Você já desobedeceu a sua mãe alguma vez? Se você nunca desobedeceu, conte alguma história de alguém que já tenha desobedecido. Escreva um bilhete para a mãe de Chapeuzinho avisando que a vovó não estava muito bem de saúde. (DIRIGIDA)

9) Confecção de um livrinho.

TEMAS TRANSVERSAIS
Ética: Diálogo, respeito mútuo, responsabilidade, cooperação, organização, solidariedade. Trabalho coletivo, compartilhar descobertas.
Pluralidade Cultural: Educação – Diferentes formas de transmissão de conhecimento: práticas educativas e educadores nas diferentes culturas;
Cidadania: Direitos e deveres individuais e coletivos. Literatura e tradição: línguas, dialetos, variantes e variação lingüística.



HISTÓRIA – GEOGRAFIA – CIÊNCIAS ATIVIDADES: (DIRIGIDAS, ILUSTRADAS E/OU ORALMENTE/ ESCRITA).
TEMA: FAMÍLIA, CASA, ANIMAIS, ALIMENTOS, ZONA RURAL E URBANA,...

SUGESTÕES:
1) Diga sim ou não nas características do lobo: feroz, mamífero, carnívoro, doméstico, quadrúpede, manso, herbívoro, corpo coberto de pêlos, selvagem, bípede.

2) O lobo é um animal quadrúpede, mamífero e tem o corpo coberto de pêlos. Escreva o nome de mais cinco animais que têm as mesmas características.

3) Qual é o tipo de alimentação dos lobos?

4) De onde vem a água que os animais bebem?

5) Escreva nomes de plantas que servem de alimentação para o homem.

6) Entre os doces que Chapeuzinho levou para a vovó tinha um bolo de milho. O milho é matéria-prima que serve de alimento para o homem e animais. Ele pode ser transformado em vários produtos industrializados. Diga o nome de alguns.

7) Diga o nome de alguns produtos industrializados para cada matéria-prima. Leite, carne, tomate, couro, cana-de-açúcar

8) Quais os cuidados que devemos ter com os animais?

9) Você tem cachorro em casa? Quais os cuidados que você deve ter com ele?

10) Como deve ser o local onde os animais vivem?

11) Em que zona do município acontece a história do Chapeuzinho Vermelho?

12) Em qual zona você mora?

13) Qual zona do município é melhor morar?

14) Quais os alimentos que utilizamos que vem do campo?

15) Chapeuzinho Vermelho usou algum meio de transporte para visitar sua avó?

16) Quando você vai visitar sua avó, qual o meio de transporte que você usa?

17) Você obedece a sua avó? Como você trata seus avós?

18) Desenhe os meios de transporte que você conhece: Terrestre Aquático Aéreo

19) Em qual estação do ano você acha que aconteceu a história? Por quê?

20) Você sabe quais são as estações do ano? (Desenhe-as).

21) Vamos recordar onde moramos: Planeta, Continente, país, região, estado, capital, município.



MATEMÁTICA (DIRIGIDA)

1) A mãe de Chapeuzinho fez um bolo de milho para vovó. Ela usou 5 espigas de milho e outros ingredientes. Se ela fizesse dois bolos, quanta espiga usaria? (Desenhar as espigas de milho).

2) Chapeuzinho levou também brigadeiro. Para fazer brigadeiro precisa de uma lata de leite condensado. O preço da lata é R$ 2,00. Se ela fizesse o dobro de brigadeiro, quanto gastaria? (Representar o dinheiro através de cédulas ou moedas).

3) Se eu trouxesse 25 brigadeiros para distribuir entre os alunos, quantos brigadeiros cada aluno iria receber? (Desenhar o número de alunos e os doces. Depois ligar um ao outro).



AVALIAÇÃO: Os alunos serão avaliados no desempenho das habilidades e competências utilizadas nas atividades escritas e orais.



SUGESTÃO PARA O LIVRINHO DA CHAPEUZINHO VERMELHO

As páginas do livrinho são coladas no avental da Chapeuzinho:















Obs: O Projeto também pode ser trabalhado nas demais séries, adaptando as atividades para o nível.